quarta-feira, 30 de janeiro de 2013

A conversão de Zaqueu

Zaqueu o Publicano A história da conversão de Zaqueu aconteceu na cidade de Jericó, uma cidade que ficava na província da Judeia, no vale do rio Jordão. Jericó possuía uma vasta área verde com plantações de cereais. Havia ainda muitas videiras, figueiras, tamareiras e palmeiras. Uma cidade onde várias muralhas foram derrubadas. Podemos aprender lições muito valiosas, se nos atentarmos aos fatos descritos no texto do livro de Lucas 19:1-10. Os Publicanos Durante a dominação de Roma sobre a Judeia, a sociedade era dividida em várias classes, dentre estas, os publicanos eram, de uma forma geral, os responsáveis pela cobrança e arrecadação de taxas, tributos e impostos. "E, tendo Jesus entrado em Jericó, ia passando. E eis que havia ali um homem chamado Zaqueu; e era este um chefe dos publicanos, e era rico." Lucas 19:1-2 Os publicanos sofriam um repúdio muito forte dos fariseus. Muitos publicanos cobravam mais impostos do que deveriam, praticando extorsão. Enriqueciam ilicitamente. Eram considerados traidores, gatunos e ladrões. Este ódio se estendia a suas famílias também. Zaqueu sobe no sicômoro Zaqueu sobe no Sicômoro para ver Jesus Os publicanos eram impedidos de participar do templo e expulsos das sinagogas. Apontados por onde passavam, isolados dos seus compatriotas, eram contados como vis pecadores. A Vida de Zaqueu Zaqueu como todo bom judeu, foi ensinado no caminho da lei de Moisés e dos profetas. Zaqueu foi apresentado no templo, foi circuncidado e participou das festas e ordenanças que o judaísmo previa. A verdadeira religião era o maior preceito na vida de um judeu. Muitos profetas no passado, expressaram o júbilo e a alegria de servir a Deus corretamente. Porém Zaqueu começou a notar que o judaísmo já não era o mesmo. Estava corrompido. O templo estava cheio de comerciantes salteadores. Os fariseus andavam muito bem trajados, porém com o coração cheio de rapina e perversidade. Jesus mesmo, já os havia chamado de sepulcros caiados. Os ensinamentos de Moisés e dos profetas eram profanados. Os principais sacerdotes eram corruptos homicidas. Os cegos e coxos eram jogados a própria sorte. O cuidado da viúva e do órfão era negligenciado. O povo era manipulado pelo sinédrio. A hipocrisia tomava conta da nação. Assim Zaqueu também se corrompia, pensou na riqueza e no luxo. Aliou-se a Roma tornando-se um publicano. O Pai Busca os Verdadeiros Adoradores Entretanto, Zaqueu conhecia a palavra de Deus. No íntimo do seu coração, ele sentia a falta da comunhão perfeita e agradável com o Deus de Abraão, Isaque e Jacó. E ele demonstra isso quando procura ver quem era Jesus. "E procurava ver quem era Jesus, e não podia, por causa da multidão, pois era de pequena estatura. E, correndo adiante, subiu a um sicômoro bravo para o ver; porque havia de passar por ali." Lucas 19:3-4 "E quando Jesus chegou àquele lugar, olhando para cima, viu-o e disse-lhe: Zaqueu, desce depressa, porque hoje me convém pousar em tua casa" Lucas 19:3-5 Quando o ser humano toma a atitude mínima de ver quem é Deus, verdadeiramente em seu coração, é o próprio homem quem acaba por ser encontrado. Zaqueu para ver Jesus, teve que superar obstáculos de cunho pessoal, era de pequena estatura. primeiro  obstáculos de cunho circunstancial, a multidão. Veja que Zaqueu utiliza de estratégias para se por à frente da multidão. Ele calcula por onde Jesus passaria. Para superar a multidão, ele corre, ou seja, ele emprega suas energias. Isso nos ensina que por vezes, para superarmos dificuldades, é necessário empreender um certo esforço. Outro fato que vale destacar é que Zaqueu sobe em um sicômoro, um tipo de figueira brava. A figueira brava era uma árvore que dava um fruto de qualidade inferior, mas que por fim, acabou servindo para que ele pudesse encontrar com Jesus. Isso também nos mostra que as coisas que muitas vezes parecem sem muito valor, podem ser usadas por Deus, para nos projetar a situações de vitórias. Deus utiliza das pequenas coisas para confundir as grandes. Deus usa os fracos para confundir os fortes. Zaqueu o publicano Zaqueu Hoje me Convém Pousar em Sua Casa Apesar da murmuração dos fariseus, Jesus mais uma vez estende a sua mão de amor e misericórdia e opera, um dos maiores milagres de seu ministério. Claro, não houve cura nesse dia, mas houve algo maior que a cura física. A cura física é temporária, enquanto que a cura espiritual, isto é, a salvação do homem é eterna, para todo o sempre! Porque o Filho do homem veio buscar e salvar o que se havia perdido." Lucas 19:10 A Conversão de Zaqueu Outra característica que a conversão de Zaqueu ensina, é que quando há arrependimento de pecados, há também mudança de atitude. Quando uma pessoa verdadeiramente se arrepende, há uma busca por mudança e transformação da sua vida. Mesmo com tantas riquezas, prazeres carnais à disposição, o luxo e nada disso pôde preencher o vazio que havia no coração de Zaqueu. Quando recebeu o dom da Salvação, com seu coração cheio de alegria, ele mudou o seu ser. E, levantando-se Zaqueu, disse ao Senhor: Senhor, eis que eu dou aos pobres metade dos meus bens; e, se nalguma coisa tenho defraudado alguém, o restituo quadruplicado.Lucas 19:8-9 A devolução de quatro vezes o valor defraudado, está em conformidade com a lei que previa esta restituição. Se alguém furtar boi ou ovelha, e o degolar ou vender, por um boi pagará cinco bois, e pela ovelha quatro ovelhas. Êxodo 22:1 Aqueles que reconhecem a Jesus, como senhor e salvador, são transformados. passa a ter um novo caráter. Tornam-se uma nova criatura 2 cor 5 :17 . Mesmo que não se tenha praticado algum pecado tido como grave diz  em rom  3 :23  diz  porque todos pecaram  e destituídos estão da gloria de Deus. se alguém abre o coração para Cristo, então este alguém tem que ser mudado. Pode ser um mau patrão. Pode ser um mau marido Ou um  mau filho". Pode ser também um mau pai quem sabe pode ser uma infinidade de situações. Temos todos a oportunidade e o convite de Jesus para melhorar a nossa conduta moral na família, na sociedade. no trabalho, na escola, na igreja e em qualquer ambiente em que vivemos.

CONCLUSÃO:  que esta historia de Zaqueu  possa nos da uma ampla visão do que  é uma verdadeira conversão .AMÉM


O Papel das Mulheres no Primeiro Século

Os estudiosos do Talmud, interpretavam o texto "Toda a glória da filha do rei na sua casa" (Salmo 45:14), sob a óptica de que uma mulher de honra, deveria estar sempre em sua casa, cuidando do lar e de sua função de ter filhos. A mulher deveria se dedicar quase que exclusivamente ao marido. Era considerada como incapaz de se ocupar com tarefas sérias ou importantes. Elas pertenciam a seus maridos e a seus filhos. Assim a mulher passava de objeto de posse dos pais, para o marido e filhos. Subjugada e subestimada. Por pouca coisa, uma mulher poderia ser repudiada. Jesus e a mulher adultera Jesus e a Mulher Adúltera A Mulher Adúltera é conduzida até Jesus "E os escribas e fariseus trouxeram-lhe uma mulher apanhada em adultério; E, pondo-a no meio, disseram-lhe: Mestre, esta mulher foi apanhada, no próprio ato, adulterando". João 8:3-4 Assim, neste fato narrado no livro de João 8, vemos que somente a mulher adúltera é trazida ao mestre, para ser julgada. Desta forma, os fariseus começaram a sua hipócrita e machista tentativa de induzir Jesus ao erro. A lei exigia que o casal adúltero fosse apresentado. Onde estava o homem que com ela cometeu tal pecado? "Também o homem que adulterar com a mulher de outro, havendo adulterado com a mulher do seu próximo, certamente morrerá o adúltero e a adúltera." Levítico 20:10 Jesus sabia que para aquela geração corrupta, a vida daquela mulher não tinha valor algum. Ninguém se importava com as condições que a levaram àquele pecado. O que faria com que uma mulher, sabendo que a pena capital de morte seria aplicada, em caso de ser pega em flagrante adultério e, ainda assim, cometesse tal ato? Promessas e Abandono O medo do repúdio e do estigma, assombravam as mulheres do primeiro século. Era um certificado de péssima esposa. Qual homem, decente, com posses e considerado casaria com uma repudiada? O repúdio, para a mulher, mesmo que legalizado, era quase que ser "jogada no vento". Assim alguns homens judeus da época, usavam e consumiam a juventude de suas mulheres. Quando já não suportavam mais, repudiavam-na por qualquer motivo e procuravam outra mulher mais nova. Por isso, mesmo com amargura no olhar e sofrimento no rosto, o medo fazia com que uma mulher desprezada por seu marido, já sem receber a devida atenção e carinho, continuasse a suportar o casamento. Ninguém sabe quais foram as promessas que o homem adúltero fez para aquela mulher. Muitas vezes palavras doces e bonitas, tudo que não ouvia em casa, carinho, atenção e cuidado que seu marido já não mais a dedicava. O coração falou mais forte, entregou-se ao que parecia uma paixão, enganou-se num amor que nunca tinha vivido de verdade. E ali ela estava diante de Jesus. Abandonada, envergonhada, desiludida, enganada e xingada por todos aqueles homens insensíveis, próxima da morte. Vítima da vida. Quanta incompreensão. Jesus e a mulher adultera A Mulher Adúltera. Vai e Não Peques Mais O Amor de Deus Perdoa O grande mestre que tudo discernia, abaixou-se a escrever no solo, dando tempo para que aqueles homens refletissem suas atitudes. Jesus estava dando tempo para que eles examinassem suas consciências primeiro. "Jesus, inclinando-se, escrevia com o dedo na terra." João 8:6 Um cego não pode guiar outro cego. Quantas vezes aqueles homens tinham desejado a mulher do próximo. Quantos adúlteros não estavam entre eles? "Eu, porém, vos digo, que qualquer que atentar numa mulher para a cobiçar, já em seu coração cometeu adultério com ela." Mateus 5:28 "E, como insistissem, perguntando-lhe, endireitou-se, e disse-lhes: Aquele que de entre vós está sem pecado seja o primeiro que atire pedra contra ela." João 8:7 Que grande ensinamento! Aquela mulher pôde experimentar do grande amor de Cristo. Em sua íntima compaixão, Deus se importa com cada detalhe de nossas vidas. Ele sabe as dificuldades que cada um de nós enfrentamos. Inclusive na área sentimental. E, endireitando-se Jesus, e não vendo ninguém mais do que a mulher, disse-lhe: Mulher, onde estão aqueles teus acusadores? Ninguém te condenou? João 8:10 E ela disse: Ninguém, Senhor. E disse-lhe Jesus: Nem eu também te condeno; vai-te, e não peques mais. João 8:11 Esta era a graça de Deus derramada por seu filho Jesus. Perdão sem cobrar nada por isso. Prova que Deus conhece e entende as dificuldades humanas. Todos somos iguais. Todos pecaram, porém alguns insistem em pensar que são mais santos ou melhores que outros. Jesus nos ensina que devemos amar a todos. E perdoar. Se acharmos alguém em dificuldade espiritual, não devemos condená-lo. Devemos experimentar a força do perdão, com união e simplicidade de coração. Deus abençoe!

A Parábola do Filho Pródigo

O texto do livro de Lucas 15:11-32, nos apresenta dois personagens com comportamentos distintos, porém ambos levam o homem à perdição: O mais novo, representado pelo filho pródigo e o Moralista Religioso, aqui representado pelo Irmão Mais Velho. O filho pródigo é uma parábola belíssima que trata sobre o amor de Deus para com todos os seus filhos, sem preconceitos e exceções. A Família do Filho Pródigo Na cultura judaica da época de Jesus, a família era baseada no formato patriarcal. O pai possuía uma imagem muito forte na sociedade. O pai judeu era a figura do pai dono da fazenda, do pai patrão, aquele pai que é senhor da família, todas as decisões giravam em torno dele. Nenhum dos filhos ousaria questionar sua autoridade, sob pena de ser deserdado, banido do seio familiar e de suas heranças. Além de ser mal visto por toda comunidade vizinha. Jesus em seus ensinamentos, apresentava Deus como o pai celestial. Isso ia de encontro à imagem do pai "severo" da cultura judaica, pois Jesus tratava com amor todos pecadores. "E Chegavam-se a ele todos os publicanos e pecadores para o ouvir. E os fariseus e os escribas murmuravam, dizendo: Este recebe pecadores, e come com eles." Lucas 15:1-2 Observando todo capítulo 15 de Lucas, vemos que em resposta a estas murmurações, O mestre começa a contar uma série de parábolas que descrevem o caráter do "pai celeste". "E disse: Um certo homem tinha dois filhos; E o mais moço deles disse ao pai: Pai, dá-me a parte dos bens que me pertence. E ele repartiu por eles a fazenda." "E, poucos dias depois, o filho mais novo, ajuntando tudo, partiu para uma terra longínqua, e ali desperdiçou os seus bens, vivendo dissolutamente." Lucas 15:11-13 O retorno do filho pródigoO Filho Pródigo Retorna ao Pai. As Características do Filho Pródigo A primeira característica, que o filho pródigo apresenta, é um rompante de autodeterminação. Agora ele quer ser o dono de sua vida, dono de seu destino. Ele quer ter o poder de decidir o que fazer com sua vida, da forma que lhe agradar, da maneira que lhe convier. Quer decidir com quem sair, onde ir, a que horas voltar e se voltar pra casa. É o tipo "eu sou dono do meu nariz e faço o que quero com minha vida". Muitas pessoas tem ainda esse tipo de rompante. Maridos e ou esposas que largam o casamento, e passam a viver sua "próprias vidas", recuperando o "tempo perdido". Literalmente "chutam o balde", partindo em busca de prazer. A segunda característica desse filho pródigo é a tentativa de se afastar ao máximo, para um lugar onde os ecos da voz do pai não pudessem constranger o seu modo de viver dissoluto. E assim o filho pródigo vai de prazer em prazer, de farra em farra, de prostituta a prostituta, de motel em motel, de bebedeira em bebedeira. Gastando e consumindo tudo o que tem, procurando mais prazer, no culto ao corpo, no culto de si mesmo. Na procura de uma felicidade, uma satisfação de seus próprios instintos, cria quase que um buraco negro no peito, que segue devorando todos os seus recursos físicos e psicológicos. Uma tentativa desesperada de preencher esse vazio. Porém há limites para o prazer humano. Há limites para o prazer carnal. Uma vida de culto ao corpo e ao prazer nunca poderá trazer a verdadeira felicidade. O Irmão mais Velho - O Moralista Religioso Não podemos esquecer nesta história, do irmão mais velho. Este rapaz que a bíblia apresenta como o irmão certinho, bom moço. Faz tudo que o pai determina. Cumpre religiosamente todas as ordens do pai, mas se aborrece quando soube da volta do irmão amoral. Este personagem também representa um tipo distinto de pessoa. Uma das características, que o "irmao mais velho" apresenta, é a falta de alegria na vida. Ele cumpria estritamente as ordens do pai. Sabia tudo sobre o trabalho na fazenda. Conhecia o nome de todos empregados. Contava todos os animais, só não conhecia o pai. Tinha toda fazenda a sua disposição, mas não enxergava nenhuma possibilidade de festejar. Fazia tudo como que por obrigação! Estava "vivendo como um mendigo sentado em um pote de ouro". Era como que os mecanicistas religiosos, cheios de rituais vazios que não trazem uma gota de alegria. Este não sabia se alegrar e entrou em crise ao ver a festa do pai para o irmão. Não conseguia ver a alegria do irmão como uma oportunidade de se incluir nela. "E o seu filho mais velho estava no campo; e quando veio, e chegou perto de casa, ouviu a música e as danças. E, chamando um dos servos, perguntou-lhe que era aquilo. Tem gente que não tem alegria na vida e entra em crise quando ve alguém que se alegra nas mais simples coisas. E ele lhe disse: Veio teu irmão; e teu pai matou o bezerro cevado, porque o recebeu são e salvo. Mas ele se indignou, e não queria entrar." Lucas 15:25-28 Outro fato, é que o irmão mais velho não havia deixado o pai. Estava todo o tempo com o pai, porém não conhecia o pai como pai. Tinha pra si o pai, como um pai da cultura judaica, um pai patrão. irmão mais velho sem esperança O Irmão Mais Velho Sem Alegria. A Salvação do Filho Pródigo A salvação do filho pródigo passa pelo entendimento do significado do mundo. Prazer após prazer, muitos amigos, festas e tudo mais. Porém quando tudo é consumido, quando todas as reservas materiais acabam, os amigos somem. Acabou cuidando de porcos, desejando se alimentar da comida dos porcos, porém ninguém lhe dava nada! Assim é o mundo, não se enganem! E a salvação do filho pródigo passa também pelo reconhecimento de sua condição. Vejam que Jesus narra que este filho pródigo "cai em si". Isto é, ele pensa "o que eu estou fazendo aqui meu Deus?". Ele volta ao "eixo" da vida. E este "cair em si" é algo que satanás tenta de todas as formas evitar que aconteça com o ser humano. Ele cega o entendimento dos homens para que eles continuem respondendo somente a instintos, emulações, vontades carnais e nunca reconheçam o seu estado pecaminoso. "E, tornando em si, disse: Quantos jornaleiros de meu pai têm abundância de pão, e eu aqui pereço de fome!" Lucas 15:17 Mais adiante, vemos pelo texto que todo o processo do perdão, começa no pai. O pai quando viu o filho ainda longe, correu ao encontro do filho pródigo e o beijou! Que coisa linda! "E, levantando-se, foi para seu pai; e, quando ainda estava longe, viu-o seu pai, e se moveu de íntima compaixão e, correndo, lançou-se-lhe ao pescoço e o beijou". Lucas 15:20 Assim, Jesus forma aqui a imagem da contra-cultura do pai oriental. Um pai misericordioso, um pai de amor. Um pai que oferece perdão sem pedir nada em troca. Veja que o filho pródigo tinha em mente uma confissão "dir-lhe-ei: Pai, pequei contra o céu e perante ti..." Porém o pai interrompe o fluxo da confissão e o filho não consegue dizer a parte do "torna me como um dos teus jornaleiros". Ou seja, o pai está dizendo, "deixa disso meu filho, tu és meu filho, eu sou o teu pai, tudo está perdoado". Este pai que Jesus apresenta é um pai que vira a mesa por seu filho! Um pai que se move de íntima compaixão pelo seu filho perdido é a contra-cultura do pai que os fariseus pregavam. A Salvação do Irmão mais Velho "Vindo, porém, este teu filho, que desperdiçou os teus bens com as meretrizes, mataste-lhe o bezerro cevado". A salvação do irmão mais velho passa pelo reconhecimento do irmão amoral. Ou seja, Jesus quer mostrar para os fariseus a necessidade de que eles se arrependam também e vejam que aqueles pecadores são também filhos de Abraão. "Disse ao pai: Eis que te sirvo há tantos anos, sem nunca transgredir o teu mandamento, e nunca me deste um cabrito para alegrar-me com os meus amigos;" Lucas 15:29 E a salvação do irmão mais velho passa, também, pelo conhecimento do pai, visto que esse irmão mais velho pensa que serve a um patrão, do qual ele se concebe como escravo. O pai que o irmão mais velho conhece é um pai mesquinho e não tem capacidade de fazer um ato mínimo de generosidade. Um pai que faz questão das mínimas coisas. O irmão amoral, o filho pródigo, ao menos se lembrava do pai como pai e acreditava na possibilidade da misericórdia do pai. "Filho, tu sempre estás comigo, tudo que é meu é teu". Esta é a resposta do pai, ou seja, Jesus afirma que Deus é nosso pai. Não o pai que os fariseus acreditavam, mas sim um pai que diz:"Filho, tu sempre estás comigo, tudo que é meu é teu". Talvez você conheça Deus como seu senhor. Talvez você conheça Deus como juiz, como fogo consumidor. Quem sabe você pensa em Deus como criador de tudo. Gostaria de que você entendesse que Deus é isso tudo, porém antes de tudo isso, ele é seu pai! Deus é seu pai! E Deus é um pai misericordioso! Deus é um pai de amor! Ele é seu pai!

Errando o alvo

Errando o alvo “Como é feliz aquele que tem suas transgressões perdoadas e seus pecados apagados!” Salmos 32:1 Certo ano o meu irmão ganhou uma arma de chumbinho no Natal. Nós passamos a tarde atirando em um alvo de arco e flecha. Quando ele resolveu tentar olhando por cima do seu ombro, ele errou. Ele também errou o armazém atrás do alvo e a cerca atrás do armazém. Nós não tínhamos ideia de onde aquele chumbinho havia ido parar. O nosso vizinho do outro lado da rua sabia! Ele estava na nossa cerca de trás perguntando quem havia atirado a arma de chumbinho e quem iria pagar pela sua porta de vidro deslizante. Eu reneguei o meu irmão, mudei o meu sobrenome e aleguei ser uma visita do Canadá. O meu pai, mais nobre do que eu, disse, “Sim, este são os meus filhos e eu pagarei pelos erros deles”. Cristo diz o mesmo a seu respeito. Ele sabe que você erra o alvo. Ele sabe que você não pode pagar pelos seus erros. Mas ele pode. E uma vez que ele o ama – ele pagou! Autor: Max Lucado

 
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